29 de agosto de 2018
Todas as pontas do mercado de crédito sentiram o impacto da transformação digital. Os efeitos do avanço da tecnologia e do crescimento do ecossistema de fintechs ressoaram em todas as empresas, principalmente naquelas mais tradicionais.
“As fintechs nos obrigaram a modernizar os sistemas, porque elas têm pressa e querem movimentos ágeis”, afirma Mauro Melo, CEO e diretor Comercial da Credilink, empresa que atua no mercado de análise de crédito, fraudes, cobrança e informações cadastrais há mais de 20 anos. “O impacto das fintechs no meu mercado foi positivo, porque quando começamos a trabalhar com elas, fizemos melhorias. Esse mercado exige que você busque novas tecnologias”.
Além de financeiras e bancos, a companhia também tem fintechs no seu portfólio de clientes. Contudo, a empresa olha para as startups financeiras também como parceiras de negócios. “Elas nos sinalizam para onde o mercado caminha e o que o mercado precisa. Queremos desenvolver serviços e produtos junto com as fintechs e para elas”, afirma o executivo.
Mudanças
A agilidade nos processos é um dos principais impactos das fintechs no mercado da Credilink. “Elas nos impulsiona a sermos mais rápidos nas análises, simplificando as operações, e dentro do escopo da proteção de dados”, explica Melo.
O mercado de análise de crédito caminha no sentido de validar os contatos de forma mais eficiente com cada vez menos informações, por meio de sistemas cada vez mais simples e intuitivos.
Um dos passos da empresa nesse sentido é o Q-Credi, plataforma de combate às fraudes lançada em maio deste ano. O sistema conecta base de dados cadastrais a ferramentas de análise de vínculo, ajudando na prevenção de fraudes ligadas à concessão de crédito.
O sistema acessado em nuvem é intuitivo, não requer projeto de implementação complexo – é SAAS – e pode ser manuseado após um treinamento simples. Segundo a empresa, os dados são apresentados em ambiente gráfico e ajudam a identificar padrões que auxiliam na tomada de decisão.
“Quando falamos de crédito, falamos essencialmente de comportamento e a análise humana não será deixada de lado”, afirma Melo. “O que fazemos é acompanhar todas as regiões para ver o que melhor se adapta a cada uma delas, no sentido de proteger bancos, financeiras, fintechs e, sobretudo, o consumidor”, diz.
Para o executivo, o crescimento do mercado de análise de crédito, impulsionado por novas tecnologias, só traz benefícios. “Nesse mercado há espaço para todo mundo”, avalia Melo.
O executivo é um dos confirmados para o Fintouch, maior evento do ecossistema de Fintechs do País, e falará sobre a nova era dos serviços anti-fraude. O Fintouch acontece no dia 8 de agosto, no Expo Transamérica, em São Paulo, e já tem como confirmados grandes nomes do sistema financeiro e do ecossistema de inovação. Ingressos para o evento já estão disponíveis em www.fintouch.com.br.
Fonte: https://www.abfintechs.com.br